A graduação foi tudo muito bem.
Na verdade eu ainda não entendi muito bem porque a tivemos. Longe de me desmerecer, mas é que no Brasil temos apenas na 8a. série, colegial e faculdade. Nunca ouvi falar de especializações terminadas em cerimônias. Bom, a verdade é que eu adorei. Senti-me jovem e formanda de novo, ou melhor, graduand. =)
No geral, não muda muito do que acontece aí. Sobe no palco, cumprimenta com a mão direita, pega o diploma com a esquerda e sai do palco. Entramos ao som de uma enorme harpa, flashes, pais por todos os lados, e eu - sorrindo para as fotos de terceiros. Aliás, que sensação estranha de ir para um lugar desse sozinha. Eu toda arrumadinha indo pegar o ônibus para ir a minha própria graduação. Bom, como estava completamente atrasada acabei indo de táxi. Senti-me menos loser. Aliás, cada formando tinha direito a dois convidados. E ainda assim, eu tinha convite sobrando. Enfim, detalhes.
Pelo que entendi era um dia de cerimônias, de diferentes cursos em diferentes horários. O meu era as 17h junto com o pessoal de jornalismo, propaganda, mídia e alguns outros cursos. Curioso isso. A vantagem é que por ser mais impessoal, vamos assim dizer, os discursos são bem mais curtos e apenas 3 pessoas falaram. A desvantagem é que como não é só a sua turma, não rola aqueles textinhos cheios de piadinhas internas tão divertidos. Porém, ainda assim foi bacaninha.
A única coisa que me chocou foi o chamado coquetel que teríamos depois da cerimônia. No convite estava escrito light refreshment e por isso eu aguardava ansiosamente, já que estava atrasada e nada comi. Tudo bem que era light, mas imaginei uma tacinha de vinho e uns quitutes gostosinhos, até batatas poderiam ser, embora batatas não sejam light. Porém, eis que saio do salão principal e me deparo esse coquetel:
Sim, chá com bolachas. Senti-me comemorando com uma boa avózinha irlandesa. Ao invés do vinho, da champanhe ou da Coca que seja, a jarra de leite era a mais disputada, tanto que não consegui tirar a foto com ela na mesa. Faminta que (obviamente) estava (assim como todos os outros) saímos para comer numa lanchonete daqui, derrubei toda maionese no meu único-e-novo vestido-de-ocasiões-especiais, enfrentei uma chuva torrencial sem guarda-chuva, mas ainda assim tive uma noite feliz, e alimentada, num pubzinho no Temple Bar. E logo que o vestido secou da chuva, a mancha voltou a aparecer. Detalhes.
Jozef, o eslovaco, e a Hazel, a dublinense - os dois da minha sala
Luciana, a prova de que tinha convidados
eu e a Hazel, ela número 26 e eu 28 da fila
os arroz de festa versão feminina da minha sala
(e pasmem, a china não é china, é irlandesa)
beijinhos festivos,
Ellen