sábado, 21 de maio de 2011

mudamos

casa nova

domingo, 1 de maio de 2011

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and it’s for good!


Daí vem a pergunta, o que fazer com o blog aqui?! Afinal, coisas para falar eu sempre tenho só que vou fugir do assunto.  ;)

Respostas?! Deixem ali na pesquisa do lado direito, por favor!


beijos de quem (acha) que vai ficar,
Ellen

quinta-feira, 7 de abril de 2011

momento Palmirinha

Se tem uma coisa que eu sinto falta da Irlanda é das chicken wings – que traduzido para asinhas de frango não surtem o mesmo efeito.

No Brasil, nunca fui muito fã e adorava quando vovó era ainda viva e comia todas as asinhas. Porém as irlandesas, que tem origem americana, são diferentes.

Digo, não toda e qualquer asinha. Há especificamente um restaurante em Dublin que serve as melhores asinhas de frango de todo o mundo. São pequenas, torradinhas, com um molhozinho picante e um q de azedinho. Coisa de outro mundo.

Aliás, as duas últimas coisas que fiz antes de me mudar da Irlanda foram beber uma Guinness e comer as tais asinhas. Não necessariamente nessa ordem, já que uma Guinness é quase uma refeição completa.

Desde que vim para na Bélgica, sonho com as tais. Ok, sei que isso faz de mim uma pessoa digna de dó, mas isso é porque você nunca as comeu. De posse de todo tempo livre desse mundo, resolvi replicar as tais asinhas. O problema é que a receita é que nem a da Coca-Cola. Ninguém sabe e ninguém nunca viu!

Depois de horas pesquisando em chats, fóruns, sites e pegando dicas com quem entende, fiz minha primeira tentativa há duas semana atrás. Antes de ir ao forno, ficaram lindas e muito parecidas. Depois de prontas, ficaram deliciosas, mas diferentes das tais.

Eu que tive problemas graves em assumir um lado mais dona de casa, estou aqui compartilhando a receita com vocês (veja logo abaixo). Recomendo!

E como minha obssessão é notória nessa casa, semana passada tivemos mais uma tentativa. Ele fez chicken wings como meu jantar de aniversário. Sim, a gente não liga pra essa coisa romântica de comer com talheres e nem de comer só coisas refinadas em ocasiões especiais. A receita foi diferente e no final tivemos as wings cravejadas em gergelim. Yummy-yummy! Receita num post futuro, já que é muita informação para mim,  compartilhar receitas agora nos meus 27.

…..
Você precisará de:

- asinhas de frango, obviamente;
-sal e pimenta;
- molho de pimenta;
- farinha de milho;

Essa é a parte mais chata e eca do processo, mas essencial. Já comi muitas asinhas gigantes por aí que fazem da sua vida um problema. O negócio é cortá-las ao meio. Bem ali no V. Daí fica a coxinha para um lado e a asinha em si para o outro. Cortadas, você as coloca para cozinhar em água com o sal e a pimenta. Enquanto elas cozinham, você faz o molho.

Aqui está um problema, porque caso você não tenha um pai que nem o meu que cultiva suas próprias pimentas e faz seus próprios molhos, você pode utilizar qualquer o molho de pimenta que você mais gostarAqui eu usei um molho de pimenta  do Nando´s (um restaurante famosinho de Londres) com um pouco de molho de pimenta do Hocca (sim, o Hocca, o famosinho aí de SP que vende pastéis e sanduíches de mortadela,  e que eu carreguei todo esse tempo comigo). 

Você mistura  umas 5 colheres desse molho de pimenta, 1 de vinagre branco e umas 6-8 colheres de manteiga. Manteiga, manteiga, não margarina. Não preciso dizer que você derrete a manteiga numa panela e daí acrescenta o molho e o vinagre, né?

Feito o molho, as asinhas já estarão cozidas (ou quase). Você passa elas na farinha de milho e depois no molho de pimenta com tudo misturado. Coloca elas numa assadeira e coloca no forno.

Demora um bocadinho, mas ficam óteemas! E não, não ficam super apimentadas.
…….

Como essa minha obsessão pelas autênticas não tem data para acabar, sigo tentando. Qualquer novidade, eu faço para vocês!

beijos de boca aberta,
Ellen

PS. Infelizmente, comemos tudo antes mesmo de eu pensar em tirar um fotos para ilustrar. Nas duas vezes.

quinta-feira, 31 de março de 2011

coisas que só o google faz por você (2), o retorno

Logo depois de publicar o post anterior, recebi o e-mail com a resposta.

Eu:
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Eles:
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Agora, oi? Gostaríamos de nos desculpar caso tenhamos causado algum constrangimento a você. Ah, e claro que nos sentimos péssimos também por termos utilizados suas fotos sem autorização. Sim, seu perfil foi deletado, mas seu nome estará relacionado a “free online dating girl, 26, from Belgium” por um tempo, talvez pra sempre, lá no google. Ah, e como segundo resultado da busca. Estamos arrasados por causa disso também. Tenha um bom dia.

Não, o que veio foi “caso você queira restaurar seu perfil, nos contate”.

Oi? Perfil? Que perfil? Eu nunca fiz um perfil ali! Preciso desenhar?

Ok, “meu perfil” foi  realmente deletado. Será que sou eu que tenho que agradecer?!

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Agora  como é que a gente faz com o link lá no Google?

beijos ainda indignados,
Ellen

coisas que só o google faz por você (2)

Esses dias procurei meu nome no Google. Sim, uma vez ou outra eu faço isso. E eis o que encontro:

Picture1

Oi?  Eu, free online dating girl? Desde quando?

Entrei no tal do website. Todas minhas fotos já utilizadas no perfil do Facebook estavam lá. E digo mais, com direito a um comentário em holandês/flamengo/dutch em uma delas.

Oi? Eu não tenho interesse em você! E oi? eu – como pessoa de verdade- não tenho um perfil aqui.

Um descontentamento tomou conta de mim. Escrevi um e-mail ao website pedindo por gentileza que eles retirassem meu perfil, já que oi? Eu não sou uma free online dating girl e nem tenho pretensões em me tornar uma. Além do pequeno detalhe de que eu nunca autorizei o uso das minhas fotos para tais fins.

Agora diz pra mim como é que a gente faz quando  já se tem alguém e esse alguém usa internet? Ok, a gente explica. Agora como é que a gente faz quando se está procurando emprego bem agora e algumas das vagas são para trabalhar com redes sociais? Provavelmente eles vão te procurar no google e aí? A gente coloca uma notinha no currículo dizendo que oi? eu não sou free online dating girl, 26, from Belgium?!

E como diriam meus amigos espanhóis: a eles que ainda não responderam ao meu e-mail desde terça-feira passada, ¡No me toques los cojones!.

A vocês, fiquem espertos.

beijos indignados e envergonhados,
Ellen

ps – agora procuro uma forma de contatar o Facebook, já que claramente todas as fotos utilizadas vieram de lá. Alguém sabe como faz?

quarta-feira, 30 de março de 2011

mas já?!

Pois é, mais uma primavera para mim!Picture1

E para você que acha que eu não envelheço, um beijo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

aprende com a tia

Há mais ou menos 1 mês  atrás fui informada que algo muito importante estava prestes a acontecer em nossas vidas. Obviamente, inúmeras coisas passaram na minha cabeça...vamos mudar de novo? andar de ônibus ousadamente sem ticket? dar um fim no cachorro xexelento da vizinha? talvez comprar um cachorro? Não. Era o campeonato das 6 nações que iria começar, o tal do 6 Nations. De rugby, vale a pena mencionar.
Enquanto na Irlanda, passei por um intensivo sobre hurling e futebol gaélico. Rugby, só o tag rugby (o qual não vou dar muito detalhes, mas é um time misto de meninos e meninas que carregam grudados em seus shorts uma espécie de faixa. Daí ao invés de pularem um em cima do outro, é só puxar a faixa para parar a jogada. Uma forma de se jogar rugby de maneira mais sútil. Enfim, detalhes clique aqui).
Como o nome diz, o 6 Nations é composto de 6 nações. Simples assim. A Irlanda, França, Itália, Escócia, Inglaterra e o País de Gales. É o campeonato mais importante depois da Copa do Mundo de Rugby.
Apenas seis, mas eu tenho pra quem torcer.
Eu acho meio complicado de entender as regras. Na minha cabecinha voltada ao futebol, considero tudo muito permissivo. É gente se pegando, se batendo, pulando em cima do outro e etc. Eu acho engraçado, e agora que entrei no clima, acho interessante também.
Partindo do princípio que você sabe tanto quanto eu, ou se possível ainda menos, aqui vai um esquema básico de como o rugby funciona. Pelo menos nesse campeonato. Sei que há outras variantes, mas isso é pra nível avançado.
São 40min cada tempo.
Jogadores: são 15 de cada lado. De preferência homens grandes e com um q de brutalidade.
Há umas semanas atrás, eu vi esse da França pela primeira vez.

Sebastien Chadal, mais ou menos em escala, e equivalente ao Zidane no futebol
No futebol o objetivo é o gol, no rugby é o try - que é colocar a bola no chão no final do campo e te dá 5 pontos no placar. E é aí que a coisa fica divertida.
Você disputa a bola...


Ireland v England - lineout
Daí você corre para tentar marcar o try...

Ire v Wales - run
 
O outro time tem que te impedir. Daí vem o tackle...(que não pode ser acompanhado de socos e pontapés, e só vale dos ombros para baixo)
Ire v Eng - tackle 4
Italy v Ire - tackle
France v Wales (tackle)


Se eles te pegarem e você cair no chão com a bola...

Você fica ali, deitado com o resto, sem poder segurar a bola até que alguém venha e tente a  pegar por trás ...

Se esse alguém pegar a bola, ele continua a jogada e corre para marcar o try. Só que o tackle pode acontecer de novo e assim sucessivamente….
Caso você veja que estão querendo roubar sua bola você pode passar ela, mas sempre para o lado ou para trás. Para frente só se for chutando-a…
Mike-Tindall-Mark-CuetoEngland
Se você a passar para frente usando as mãos, a jogada é parada e para começar de novo é preciso o scrum...
rugby-scrum
No scrum, há 8 jogadores de cada time em cada lado. Um jogador coloca a bola no meio deles…
scrum-v-france1
E daí começa um empurra-empurra, do tipo disputa eu-sou-mais-forte-que-você, para tentar fazer com que a bola fique do lado do seu time. 
Esse empurra-empurra faz com que muitas orelhas de jogadores de rugby, quando eles não usam o chapéuzinho protetor,  sofram alguns probleminhas.
09
chris-jack
No meio dessa muvuca, alguém consegue pegar a bola e começa tudo de novo. Passa a bola para o lado ou para trás para alguém, esse alguém tem que correr (para frente, caso valha a pena mencionar), daí ele pode sofrer o tackle e por aí vaí até marcar o try...
TommyBowe - Ireland - try
Colocada a bola no chão e o try marcado, é dada a chance de um chute a gol…
try
O gol é em formato de H e a bola tem que ir por cima. Feito isso, 2 pontos a mais no placar e começa tudo de novo.
Ire v Italy goal
Algo que eu gosto é o fato de os árbitros  terem super poder e serem super high-techs. Durante a partida, só o capitão do time pode falar com ele. O resto do time, calado. Sem dramas, choros, reclamações e toda aquela ladainha. Caso aconteça, o time e/ou jogador podem ser punidos. Eles usam microfones, então assistindo pela TV você escuta as broncas, dicas e conselhos. Eles também usam replay em vídeo para uma ajudinha na tomada de decisões mais polêmicas.  Se no futebol fosse assim, a Irlanda teria ido para a Copa e a mão do Maradonna não seria abençoada.
E mais do que gostar de todo esse poder do árbitro, eu gosto é do Haka*. A Nova Zelândia está para o rugby assim como o Brasil está para o futebol. Todo mundo espera que eles sempre ganhem e quando eram favoritos absolutos em uma das Copas do Mundo de rugby foram chutados pela França na final. Nós somos canarinhos, eles são All Black!
* Haka: é uma dancinha de guerra que eles cantam toda partida antes de jogarem. Assim, juntos, encarando o time adversário com essas carinhas simpáticas, mostrando a língua e  simulando um corte na jugular deles no final. Se eu fosse você procuraria por mais no youtube.
Obviamente, a tal dancinha acaba provocando diversas reações. Em 1989, os irlandeses chegaram junto e 1min a mais, um abraço coletivo teria rolado.
Por enquanto, é o que sei de rugby. Jogar, o mais próximo que fiz foi treinar passes de bola com um grupo de irlandeses. Eu, brasileira e de alma futebolística, estava apenas passando a bola. Assim, como jogamos um para o outro. Só que não, tem que dar uma giradinha nela antes. Muito complicado para mim que prefiro usar os pés. 
beijos passo-a-passo,
Ellen

sexta-feira, 18 de março de 2011

happy paddy’s day …

…atrasado?

DSC03180

todos os meus beijinhos foram para ele,
Ellen